INSÓLITO
A luz que a chama me prende
No caminho rude que meus pés me levam
E que meus olhos alcançam distâncias
Mesmo no insólito, continuo resistindo
Às notícias chegadas de todo o canto da terra
Ao encontro implacável do homem com a natureza
O sopro frio do vento, enrijecendo o carácter
No perfil duro e fixo de cada ser
Milhares de lágrimas repartidas em cada pálpebra
É urgente e necessário que se combata o mal
É tempo de solidarizar e construir o bem
Ainda é tempo de inventar o Amor.
México - 1985
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