Água doce em bocas
Água salgada nas batatas
Água-pé nas castanhas.
Água perfumada para agradar
Água cristalina a espelhar
Água limpa a lavar para alindar.
Água gaseificada para as panças
Das fartanças
Aliviar.
Água mineral para descongestionar
Água sulfurosa para curar.
Água de beber
Para fazer viver.
Água nem sempre limpa porque os desleixos
Dos homens andam fora dos eixos.
Água de tanta forma!
Que a Natureza nos deu. Água nos dá vida!
Oh! Água que nos dás vida!
Disto muitos se esquecem
Te sujam
Te conspurcam.
Chegada a hora, ao morrerem secos, rachados pela sede, dementes
De muitas formas doentes
Vegetarão no pó. Sem forças, já nem irão poder
Pensar e por fim arrepender
Da tanta porcaria que produziram.
Carmindo Carvalho, Suiça - no Livro II
Novembro de 2005
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