o ganho da arquitectura
sonhada foi-se e
veio o recolher das águas
pela mão de versos soltos que galopam na linha do
horizonte
gastaram-se um dia as águas da sesta e os
versos do silêncio escutam-se agora nas
galáxias do deserto
setenta e sete ninhos de
anos-luz pesam na imaginação liberta
inconformada e
os oratórios os projectos e os
versos vão-se
na beleza de um átomo altivo
e um outro tempo toma forma
na fronte do eterno
enquanto se fica à espera de saber se tudo é pó ou poesia
jogo ou geometria
Feliciano Henriques Veiga: Portugal - Publicado no Livro II
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